quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Redação da Letícia sobre o corte da verba para a pesquisa. Essa moça vem escrevendo muito bem!


             
            Letícia

Nem vou comentar. Basta dizer: parabéns. Continuemos na luta.Você tem produzido textos que a colocam em margem tranquila frente ao vestibular.

Próximo passo: textos fuvestianos?

A história mostra que políticas públicas as quais incentivam a  pesquisa e a inovação são essenciais para o desenvolvimento econômico. O entendimento dessa regra por países, tais como Estados Unidos e Alemanha, certamente contribuiu para a consolidação desses como potências mundiais atualmente. Na contramão, o governo federal brasileiro anunciou um corte de 44% do orçamento previsto para o ano de 2017 destinado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Diante desse fato, cientistas brasileiros extremamente capacitados buscam vêm buscando oportunidades em países os quais fazem investimentos maciços no setor. Ponto.  E E  assim deixam a pátria que não lhes oferecem oportunidades, fenômeno  este conhecido como “fuga de cérebros”. Essa situação perpetua o status do Brasil de como país em desenvolvimento e importador de inovação ( inovação em quê?)e tecnologia,. enquanto elas que poderia ser  aqui desenvolvidas, (por essa mão de obra emigrante Não só por quem deixa o país, Letícia. Melhor tirar isso. Não estique tanto a ideia. O movimento de dissertação de vestibular deve ser mais curto, o espaço é pequeno). Além disso, o investimento na ciência poderia ser uma aposta para atenuar a crise brasileira, estratégia já utilizada por países, como a China, que aumentou as verbas quando passava pela mesma situação. Bom!
É  um grande equívoco considerar a disponibilização de recursos para a ciência um gasto, eles nada mais são do que um investimento   a ( sem crase) longo prazo. A exemplo disso,  tem-se que, no período do Segundo Reinado, foi criado, a pedido de Dom Pedro II, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) - pioneiro no uso da ciência aplicada à cafeicultura. Hoje o Brasil colhe os frutos dessa iniciativa bem sucedida que projetou o país como um dos maiores exportador de café no cenário mundial.Muito bom! Porém, ainda não parece ser trivial para as autoridades brasileiras perceber que o resultado das pesquisas científicas sejam capazes de multiplicar o dinheiro investido nelas.
O Brasil ignorou o exemplo dos países desenvolvidos e optou por ir na contramão daqueles que não restringem recursos para a ciência, tecnologia e inovação, decisão essa que certamente o penalizará. Tragicamente, esse é o caminho escolhido pelos governos brasileiros os quais estão colocando em curso um  programa cujo único objetivo é o assassinato do futuro do país. Boa conclusão!

O Brasil deve fechar a fronteira com a Venezuela para conter a imigração?

aulas particulares - ou em duplas - de redaçao ( on line ou presenciais). Em setembro: novo espaço aos domingos pela manhã. https://www.facebook.com/aula.de.redacao.online/
 
PROPOSTA ESTILO UNESP
( SE FIZER PROPOSTA DE INTERVENÇÃO QUE SEJA CURTA, ISSO NÃO É O ENEM. a PROPOSTA DE INTERVENÇÃO É UMA CARACTERÍSTICA DE QUALQUER REDAÇÃO. MAS NUMA UNESP É PRECISO QUE SE USÁ-LA QUE ELA SEJA BREVE, POIS O QUE IMPORTA É DISCUTIR A POLÊMICA: FECHAR OU NÃO AS FRONTEIRAS!)

Muito se tem debatido sobre a melhor forma de lidar com fluxo migratório provindo da Venezuela em crise,no sentido de conferir proteção aos imigrantes e refugiados recém-chegados e, ao mesmo tempo, atender aos anseios dos brasileiros que vivem em  Roraima.
Escreva um texto em que busque responder à questão: O Brasil deve fechar em caráter temporário a fronteira com a Venezuela para conter a imigração?

 Para começar, amiguinhos

Estudem a diferença entre refugiados e imigrantes. Não deixe de acessar este link. Não vai levar muito tempo.

texto 1

O governo de Roraima entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira em que cobra do governo federal o fechamento temporário da fronteira com a Venezuela a fim de impedir que o “fluxo imigratório desordenado produza efeitos mais devastadores aos brasileiros” e aos estrangeiros que residem naquele Estado.
( ... )  Roraima reclama da omissão do Executivo Federal em ajudar a resolver a questão do fluxo de venezuelanos que chegam ao Estado. Afirma que a governadora Suely Campos (PP) já buscou “incontáveis vezes” tratar do tema com o governo federal, citando o fato de já ter sido recebida até mesmo pelo presidente Michel Temer.
Contudo, o Estado argumenta que a atuação federal está aquém do necessário. Disse que foram transferidos para São Paulo apenas 226 venezuelanos, ante os 50 mil que chegaram ao Estado, que o governo federal ainda não transferiu recursos para ajudar na manutenção dos refugiados venezuelanos e que tampouco tomou ações para melhorar o controle da fronteira com o país vizinho.
Roraima, que diz ser a unidade da Federação mais pobre, estima em 70 milhões de reais por ano os gastos extras com a chegada dos venezuelanos e anota que a explosão migratória levou ao ressurgimento de doenças erradicadas por lá, como é o caso do sarampo.
Por isso, o Estado defende a intervenção do STF diante do que chamam de “inércia” do governo.
“Note-se, então, que tal omissão ao seu dever federativo cria uma violação sistêmica aos direitos humanos (refugiados) e fundamentais (nacionais), pois cabe à União conduzir todas as medidas necessárias de harmonização administrativa e, com sua omissão, abala-se a estrutura federativa em razão da impossibilidade de o Estado de Roraima assumir tal missiva.
Na ação, que tem pedido de liminar, o governo estadual quer obrigar a União a fechar temporariamente a fronteira ou, se não for o caso, controlar o ingresso de refugiados venezuelanos. Pede também que a União promova ações administrativas nas áreas de segurança, saúde e vigilância sanitária e a imediata transferência de recursos adicionais para suprir novas despesas com saúde e educação.
 ( ...) Para a governadora Suely Campos, a atitude é um último “suspiro” de Roraima nas negociações com o governo federal. Segundo ela, sete projetos, que significariam cerca de 100 milhões em recursos para o Estado, já foram protocolados em diversos ministérios, como o da Defesa e o da Segurança Pública e para ela não há nenhuma ação sendo tomada celeremente.
“O Estado está já impactado, ele está sobrecarregado. Como é que o menor Estado da Federação, nós temos 520 mil habitantes, de repente nós temos um acréscimo de 10 por cento da nossa população”, disse, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, em Brasília.
Para a governadora, falta na fronteira um controle maior sobre quem entra no país por parte do governo federal. “Exigir o cartão de vacinação, exigir antecedentes criminais, documentação, inspeção de veículos, de pessoas, temos que ter uma medida de conter esse fluxo.”
Roraima vive uma grave crise migratória e humanitária, com a entrada diária de 500 a 700 venezuelanos, segundo a governadora, que saem de seu país, que vive profunda crise.
Em fevereiro, o governo federal editou uma medida provisória para declarar situação de emergência social em Roraima por conta da situação dos refugiados venezuelanos. À época, o objetivo era aumentar recursos e efetivos das forças civis e militares para controlar e entrada de novos imigrantes. https://exame.abril.com.br/brasil/roraima-vai-pedir-que-uniao-feche-provisoriamente-fronteira-com-venezuela/
Texto 2 ( editado)

A explosão de violência no último fim de semana em Pacaraima, cidade de Roraima na fronteira com a Venezuela, tornou visível para o restante do Brasil a grave situação em que se encontra o Estado devido à incapacidade de receber adequadamente o fluxo de imigrantes que fogem da crise no país vizinho.
Diante desse cenário, o governo de Roraima voltou a solicitar, na segunda-feira, ao Supremo Tribunal Federal (STF) o fechamento temporário da fronteira com a Venezuela, sob o argumento de que seus serviços de saúde e segurança estão em colapso. O primeiro pedido, feito em abril, foi negado liminarmente pela ministra Rosa Weber.

Mas, apesar do agravamento da violência no Estado, o governo federal repudiou tal medida por considerá-la ilegal e ineficaz. "O fechamento da fronteira é impensável", disse na segunda-feira o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen. "A lei brasileira de migração determina o acolhimento de refugiados e imigrantes. É uma solução (fechar a fronteira) que não ajuda em nada a questão humanitária."
O governo de Roraima, por sua vez, argumenta que os direitos humanos de venezuelanos e roraimenses não estão sendo garantidos, mas violados, devido à falta de apoio financeiro da União para garantir o adequado acolhimento dos imigrantes.

O procurador do Estado de Roraima, Edival Braga, que está à frente da ação movida pela governadora Suely Campos no STF, diz que há centenas de crianças mendigando nas ruas da capital, Boa Vista. Na sua avaliação, a atual situação permitiria suspender temporariamente a entrada de imigrantes em Roraima sob dois argumentos legais: desrespeito aos direitos humanos, já que os serviços públicos estão em colapso, e ameaça à soberania nacional, devido à instabilidade na fronteira.

"Essa política do governo federal de fronteiras abertas, sem ter uma política pública efetiva que possibilite aos imigrantes ou refugiados viver de forma digna, termina sendo aquele tipo de coisa que o Brasil acena no cenário internacional estar cumprindo os direitos humanos quando na verdade ele está descumprindo os direitos humanos", defendeu Braga à BBC News Brasil.
"Não pedimos fechamento da fronteira, mas suspensão temporária da entrada, até que a União garanta o atendimento adequado e a redistribuição dos venezuelanos para outros Estados do país", ressaltou também.
 ( ... )
A proposta do governo de Roraima, porém, tem sido repudiada não só pelo governo federal, mas por juristas especialistas em direitos humanos.
Beto Vasconcelos, que chefiou a Secretaria Nacional de Justiça (SNJ) do Ministério da Justiça e foi presidente do Comitê Nacional para os Refugiados (...) sustenta que o fechamento da fronteira, além de ilegal, deixaria os venezuelanos à mercê dos coiotes (pessoas que oferecem transporte clandestino e inseguro para cruzamento de fronteiras a altos preços).
"É uma falácia defender o fechamento da fronteira como solução para a crise. É impossível impedir a entrada de venezuelanos no Brasil. São mais de dois mil quilômetros de fronteira no meio da selva amazônica", ressaltou.
"O único efeito prático seria o aumento do tráfico de humanos, deixando os venezuelanos sob o risco de serem enganados, roubados, agredidos, estuprados", disse também.
( ...) Ele ressalta que a Constituição brasileira estabelece como fundamento da República a "dignidade da pessoa humana", impedindo, dessa forma, o fechamento da fronteira à entrada de pessoas que estão em situação de extrema miséria e vulnerabilidade.
O jurista destaca, também, que o artigo 4º da Constituição determina que as relações internacionais do país são regidas pelos princípios da "cooperação entre os povos" e a "prevalência dos direitos humanos", além da "concessão de asilo político".
Vasconcelos acrescenta que somos signatários da Convenção dos Refugiados da ONU desde 1961 e da Declaração de Cartagena, que trata do mesmo tema no âmbito da América Latina, desde 1985. Depois, os direitos previstos nesse acordo viraram também Legislação nacional em 1997, com a chamada Lei de Refúgio.
Esses marcos legais, afirma ele, garantem a entrada e proteção no Brasil de refugiados - pessoas que fogem de situações de grave e generalizada violação de direitos humanos ou de perseguições por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas.
(...) O procurador de Roraima Edival Braga disse à BBC News Brasil que o governo estadual quer propor adoção de cotas para distribuição dos venezuelanos pelos Estados brasileiro, baseadas no tamanho da população e no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de cada unidade federativa. Ele ressalta que Roraima tem o menor PIB do país e, portanto, menos condições de absorver os imigrantes.
(...)
Embora reconheça o valor das ações iniciais do governo federal, Beto Vasconcelos critica a resistência em dar mais apoio financeiro ao Estado num momento de crise. Por outro lado, ele também repudia a postura do governo de Roraima que, na sua visão, incentiva a xenofobia (ódio ao estrangeiro).
( ...) "Chegamos a um ponto em que está faltando razão a todos. Há dois mitos contra os imigrantes que alimentam o medo, a de que são violentos e que roubam os empregos dos nacionais. Os imigrantes são, por natureza, empreendedores e, na sua maioria, vítimas de violências", diz Vasconcelos.

Já o procurador Braga afirma que a imigração tem afetado a segurança do Estado. Os graves atos de violência contra os venezuelanos neste fim de semana ocorreram após um comerciante de Pacaraima ter sido roubado e agredido por quatro homens que ele afirma serem imigrantes.
"Não estamos dizendo que os venezuelanos são violentos. O que estamos dizendo é que, quem está em condições de miserabilidade, às vezes faz atos de violência por R$ 20 reais para poder comer. A situação aqui de milhares de venezuelanos é de mendicância", lamenta o procurador.
O presidente da OAB de Roraima, Rodolpho Morais, também negou que haja xenofobia entre os roraimenses. Embora reconheça que acordos internacionais impedem o fechamento da fronteira, ele diz que o pedido do governo de Roraima é uma forma de gerar sensibilização em relação à crise do Estado.
"Na verdade não é sentimento xenofóbico. A gente vive na fronteira, frequentávamos muito a Venezuela, assim como a Guiana, e recebíamos muitos venezuelanos. O que ocorre é que na medida que você tem seus direitos básicos precarizados por uma desatenção do responsável, que é o governo federal, você tem um sentimento de indignação", acredita.
"Nós não temos condição de suportar toda essa carga no nosso Estado. Então, pelo amor de Deus, nos socorram", apelou Morais.


Texto 3 ( Personagem inventado por mim, Rose)


Entrevista com Élida, a esposa do Cabo Nestor:



 “ O custo de fechar uma fronteira é alto. O que usaríamos? Mais armas, mais contingente de soldados?  Isso envolve orçamento alto. A União não está em situação de garantir isso.
Penso e disse a meu esposo que mais vale investir no assentamento dos imigrantes, dando-lhes caminhos em direção a outras regiões do País, com condições de lhes oferecer emprego e dignidade de vida”.
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Aqui o link do globo play pode ser acessado com a conta do face. É bom assistir ao programa sobre a imigração dos venezuelanos. Não é só sobre a questão de Roraima, é mais amplo mas vale a pena. https://globoplay.globo.com/v/6724827/

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Vestibular maluco para despertar a criatividade. UFSM. Leia só.

Vale fazer a introdução. Porque sempre é legal a gente se desafiar.
A FUVEST costuma inovar, surpreender. 
Aqui, um desafio. 
Veja só que proposta diferente.
A quem for meu aluno deixo o desafio de vir para a aula com um tópico frasal padrão para a proposta. É só para eu ver se você soube interpretar o desafio e arrumar recursos para lhe dar sustentação.


http://www.coperves.ufsm.br/provas/Vestibular_2010_Redacao_UFSM.pdf

Stephanie começa a melhorar mas confunde-se na Introdução. Correção de O tráfico de Crianças.

aulas particulares - ou em duplas - de redaçao ( on line ou presenciais). Em setembro: novo espaço aos domingos pela manhã. https://www.facebook.com/aula.de.redacao.online/




                         


Para Stephanie, com carinho



Gostei do seu trabalho. Estamos evoluindo bastante. Vamos manter o ritmo?
Aos problemas e, depois, ao elogio.
 A Introdução ficou regular. Você expôs o problema da exploração, contextualizando-o na História.  Esse recurso de usar a História na Introdução é bom, desde que, depois de fazê-lo, você o utilize para agregar um raciocínio novo. Pensemos. Se a História revela que já houve exploração de pessoas e, se você quer mostrar que ela, a exploração, se mantém, creio que apenas  demonstrar como isso se dá hoje não resolve. O melhor teria sido tentar expor – objetivamente- o porquê de a situação continuar.
Penso que você poderia ter exposto a era globalizada, quando organizações criminosas ganham poder, ramificado em grandes empresas ao redor do mundo. Como capturar os criminosos acobertados pelo poder econômico, Stephanie?
Pense: você evidencia que exploração e o tráfico de seres humanos se nunca deixou de existir MAS agora no século XXI avança mais. Reflita e reflita, fazer redação é pensar muito, sem preguiça. Rola angústia sim, faz parte mas você suportará isso.
É preciso criar um raciocínio na Introdução para que ele seja a tese do Enem. Esse exame já fornece a tese meio que pronta; não propõe polêmica. Só uma vez fez isso. Você já leu a proposta sobre a publicidade infantil? Ali houve polêmica. Mas, nos outros exames, temos a tese entregue quase mastigada, pronta pra usar ou demonstrar. Você só precisará organizá-la em raciocínio nem tão inédito, mas, digamos, novo. Quase novo. Esse que acabei de mencionar, ou seja, o de associar o recrudescimento do tráfico de humanos com a globalização é uma idéia interessante.

Stephanie, a função referencial da linguagem, ou seja, a  exposição de dados, fatos, modos de x ou y ( modalidades de exploração p exemplo) é fundamental na redação do Enem que ama gráficos e tal. Mas é preciso usar tais elementos para construir raciocínios.
Refaça a introdução. Por favor.
O desenvolvimento ficou bom, sóbrio, poderoso. Gostei bastante. Você soube usar bem a coletânea e olha que eu ofereço longas coletâneas, o que num exame de fato não ocorre. Mas preciso fazer isso. Muita gente da geração Z precisa ler mais sobre os assuntos. Mas tudo bem, volto ao ponto: ficou boa a redação tirante a Introdução.
 E também  gostei da proposta de intervenção na conclusão. Você interveio dentro do possível. Organizei melhor e pedi que você refizesse um trecho.  
Enfim, arrume a introdução, a conclusão e mande p mim antes da aula, por favor.
Percebo que não usou citações. Tudo bem. Vamos usar sim mas nem sempre. No dia do ENEM você usa mas agora o fundamental é organizar o caminho por onde seu raciocínio passa. Isso pede um texto claro.
Quero que faça outra redação para a sexta. Quanto mais você escrever -  e eu corrigir -  melhor. A evolução da sua escrita depende disso. E das leituras para a aquisição de saberes.
Até loguinho!

Rose Prado, sua profa

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E o título?
Em grande parte da História da humanidade é possível encontrar casos de exploração de indivíduos, tais com, trabalho escravo,  servidão e a exploração sobre o proletariado. Diversos meios de realizá-la ainda prevalecem muitos deles, através do tráfico humano – principalmente de crianças e bebês, o qual ocorre em inúmeros países e abrange  tem como objetivo desde interesses sexuais, criminais e até mesmo ligados ao trabalho compulsório.   1 Melhore esse trecho. Repare, Stephanie, que interesses sexuais fica claro, mas criminais é meio vago.  O trabalho compulsório é a escravidão. Tente ligar melhor essas ideias. Em aula, podemos ver, mas, antes da aula, busque organizar isso. Ou refazer tudo de acordo com minhas instruções no topo da página.
 2 Outro detalhe. No tópico frasal você já havia enumerado os casos de exploração de indivíduos. Em âmbito geral. Perceba que ficou excessivo detalhar, logo em seguida, outros modos de exploração agora ligados às crianças.  Seja mais direta, por favor, querida aluna.
       No ano de 2003, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) constatou que em média 1milhão e 200mil crianças eram vítimas do tráfico, anualmente. Os responsáveis pelas estatísticas lastimáveis são, em grande parte, grupos e organizações criminosas, os quais raptam ou compram crianças e as revendem no exterior. Um deles foi identificado no Brasil pela Polícia Militar, como “Barriga de Aluguel”, em uma tentativa de negociar um bebê pelo valor de 30 mil reais. Ocorre ainda, em muitos casos de insuficiência econômica, de a própria mãe acabar se rendendo à venda da criança, em troca da falsa promessa do comprador, de garantir condições melhores a esta ao filho. ( Pode substituir criança por filho ou filho por criança. O ‘esta’ ficou meio engessado, quero dizer, fez o texto meio formal demais. Pode usar o demonstrativo mas aí não gostei. ).
Ademais, convém relevar os estragos psicológicos causados à criança, a qual foi rebaixada à categoria de objeto, tornando-se uma propriedade e que teve a sua liberdade usurpada. Diante disso tudo, muitas organizações internacionais são estimuladas a desenvolver programas de luta contra o tráfico de seres humanos. Contudo, a falta de eficiência e coordenação entre si cria m ( o sujeito de CRIA  é eficiência, Ste!)  obstáculos para atingir uma boa repercussão em relação ao problema.
       Em suma, é inquestionável a necessidade de tomar medidas para impedir a continuidade desse tráfico. Para isso, os governos devem investir em divulgar e conscientizar ao máximo a população sobre o perigo, para que assim os pais tomem precauções e eduqueM os seus filhos para esse problema. Bem como  ( não ficou boa a coesão do BEM COMO) SUGESTÃO: As organizações de âmbito internacional, tais como a ONU,a qual deveriam planejar uma coordenação mais eficaz entre seus diferentes programas e  ( Mais objetividade, Ste. ‘Olhem o relógio. Entreguem suas provas, jovens!) operações  mais eficazes contra o tráfico. Além disso, organizações análogas ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) devem providenciar os devidos cuidados e necessidades das crianças resgatadas - as quais são submetidas aos mais diversos tipos de exploração e abusos - tais como tratamento psicológico, Repare que 'exploração e abusos' seguidos de 'tais como tratamento psicológico' criou um sentido errado. Um tratamento psicológico não seria exploração e abuso! Arrume isso, antes da aula de sexta. Pontue de outro modo que vai ficar bom. A proposta é ótima) tratamento contra DSTs ( doenças sexualmente transmissíveis)  e priorizar a vontade delas em relação ao seu destino.



segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Gabrielle arrasando em boa redação sobre o desperdício de alimentos. Parabéns, Gabrielle!









20:30 – 21:50 ( tempo levado para a escrita)

Muito bom seu texto. Está adequado às competências da escrita do ENEM

NOTA 900
( não dou 1000 para você não ficar se achando...rs


É de conhecimento geral que a perda de alimentos é um impasse mundial, seja na colheita, no transporte ou no consumo. Ponto. E como mostra a ONU (Organizações das Nações Unidas), um terço de todo alimento produzido no mundo é desperdiçado. No Brasil, tem-se a cultura do desperdício, na qual a ideia de o país ter recursos em abundância significa que não faltará alimentos, configurando um problema em três pilares: social, econômico e ambiental.
Uma pesquisa feita pela Edelman, ( o que é a Edelman?) mostra que 44% dos brasileiros jogam comida fora diariamente, estando esses alimentos próprios para consumo. Esse hábito acontece,de  forma inconsciente, e independe das condições socioeconômicas das famílias, sendo os motivos para o desperdício variados: comprar mais que o necessário, armazenamento ( armazenar: Grabrielle, mantenha o paralelismo morfológico: verbo seguido de verbo. Armazenar combina com comprar + combinar + consumir) inadequado, não saber combinar alimentos e não consumir tudo o que foi preparado. Observa-se que não há consciência por parte das pessoas da importância de poupar perdas, muitos não tomam para si a responsabilidade e o fazem sem culpa.  Bom!
É notório que, ao jogar no lixo uma comida (sugestão: um alimento) – seja ela in natura, processado ou industrializado - há o desperdício de vários recursos, como semente, água, dinheiro e trabalho, o que prejudica o desenvolvimento sustentável que tanto se busca.  O desperdício ainda atua com a má distribuição de alimento, visto que, de acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), no Brasil, 26 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçados por ano e essa quantidade alimentaria 35 milhões de pessoas – sendo que 7,2 milhões de pessoas passam fome.
Observa-se a necessidade de ações educativas a fim de conscientizar as pessoas sobre o impacto do desperdício de comida, e (não use vírgula com o ‘e’; só em casos de exceção) de ações práticas para minimizar o problema. Por exemplo, a parceria entre a sociedade, o empresariado e as instituições sociais, análogo ao programa Mesa Brasil Sesc São Paulo, que recebe de doadores – como supermercados, restaurantes, centros de distribuição – alimentos em bom estado que seriam descartados e são doados a entidades sociais. Esse tipo de ação, além de combater o desperdício de alimento, combate à fome, por isso sua prática sefaz necessária. Bom! Soube extrair do exemplo do Sesc uma boa proposta de intervenção!
Portanto, para um consumo consciente e consequentemente diminuir   diminuição (Respeite o paralelismo, Gabrielle) do desperdício de alimentos, é necessário também levar conhecimento e conscientização a ) população. A atuação da escola, com a grade curricular que inclua a reflexão sobre o assunto e permitir  e permissão de que as crianças sintam ( Sugestão; em vez de sintam, que tal ‘assimilem’?) parte ( por que só parte? Poderia ter sido a questão apenas) da questão e levem até o círculo familiar.  O Ministério da Educação e da Saúde, aproveitando o uso das ferramentas digitais, atuarem  ( O ministério ATUAREM? SUGESTÃO: O Ministério ...poderia atuar)juntos na promoção de palestras sobre preparo eaproveitamento integral dos alimentos.

























domingo, 26 de agosto de 2018

PROPOSTA DE REDAÇÃO ESTILO FUVEST: TEMA: TRANSFORMAÇÕES & REVOLUÇÕES





Temos de nos tornar na mudança que queremos ver.


Não, Tempo, não zombarás de minhas mudanças!
As pirâmides que novamente construíste
Não me parecem novas, nem estranhas;
Apenas as mesmas com novas vestimentas.
Nada é permanente, salvo a mudança.

Não poderias entrar duas vezes no mesmo rio.



AQUI UM FILME SOBRE AS TRANSFORMAÇÕES DO SÉCULO XX.

VEJA A PRIMEIRA PARTE DELE E LEIA O RESUMO.

ELE LHE DARÁ BASE PARA REFLETIR SOBRE MUDANÇAS NO SÉCULO XXI.


Nós que aqui estamos por vós esperamos


TÍTULO DO FILME: NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS (Brasil, 1998)
DIREÇÃO: Marcelo Masagão, responsável também pela produção, pesquisa e edição do filme
ELENCO: não possui, utilizando-se apenas de imagens; 55 min.
MÚSICA: Win Mestens
CONSULTORIA DE HISTÓRIA: José Eduardo Valadares e Nicolau Sevcenko
CONSULTORIA DE PSICANÁLISE: Andréa Meneses Masagão e Heidi Tabacov

RESUMO

Com imagens de arquivos, extratos de documentários e de algumas obras clássicas do cinema, o filme faz uma retrospectiva das principais mudanças que marcaram o século XX, retratando tanto os personagens que entraram para história, como homens comuns que em seu cotidiano também fizeram a história desse século.
Arte e guerra, sonho e realidade, vida e morte.
Um aparente antagonismo que se funde para retratar o século XX, no contexto que se inicia com a Primeira Guerra Mundial.


CONTEXTO HISTÓRICO

O século XX.
Com uma visão humanista, as ilusões do homem do século XX são retratadas, em meio ao desenvolvimento tecnológico, guerras e tragédias.
O mundo e o homem do século XX, antes, durante e pós-guerra fria: guerras, revoluções, golpes, ditaduras, nacionalismos e movimentos sociais.
AQUI, VEJA SÓ ESTA PARTE ( SE QUISER VEJA TUDO)


PROPOSTA
Que revolução estamos vivendo? Que transformações estão acontecendo, das quais talvez nem todos nós estejamos nos dando conta?[...]

É para responder a essa pergunta que você fará sua redação. Escolha uma mudança significativa que você percebe estar ocorrendo (em qualquer área: nas ciências,nas artes,nos esportes,nos costumes,nas instituições sociais,etc.) e escreva sobre ela:em que ela consiste,quais suas causas,suas manifestações no cotidiano, qual o grau de consciência que as pessoas têm dela e que modificações possivelmente ela trará no futuro.


AULAS DE REDAÇÃO, SÓ PARTICULARES OU EM DUPLAS. ON LINE OU PRESENCIAIS.
TODOS OS VESTIBULARES DO PAÍS.
https://www.facebook.com/aula.de.redacao.online/

sábado, 25 de agosto de 2018

Corrigindo a redação de Naomi. Tema: as selfies




Entrevista com Naomi...

Rose - Você achou este tema complexo?
Naomi: achei o tema complexo quando analisado dessa forma mais psicológica.

Rose - A sua tese e argumentação correspondem ao que você realmente acredita?

Naomi: Elas correspondem.

Rose - É melhor escrever teses de que não gostamos quando tivermos mais argumentos para ela?

Naomi: Não acredito que é possível obter uma boa redação com teses contra nossos ideais. 

Rose - Quando você recebe uns cem likes fica feliz?

Naomi: Parei de usar as redes sociais, mas mesmo quando usava não me importava muito.

Rose: Obrigada, Naomi.


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As selfies, os signos da alienação  



As pinturas de nobres franceses no período do Rococó eram feitas para ostentarem o seu poder aquisitivo; as selfies do século XXI, um  auto-retrato, tirado e compartilhado na internet, mantêm e ampliam o desejo de ostentação. Pretende-se com elas exibir muito mais:  ascensão social, conquistas amorosas e, sobretudo, felicidade... Por isso, tal símbolo de narcisismo do século XXI, esconde as frustrações e o desânimo de todos e torna a sociedade mais vazia e superficial. 
Na era do capitalismo avançado e competitivo, ou seja, no tempo do amor líquido, de Zigmund Bauman , as relações entre as pessoas estão mais frágeis, são poucos aqueles, realmente, interessados na vida de outros. Assim, a depressão, a frustração e o desânimo tomam espaço.  Por essa razão, as redes sociais passaram a fazer tanto sucesso, já que iludem os usuários a acreditarem que são importantes para um grande grupo e que sua vida é feita só de bons momentos.  E,  após o surgimento das “selfies, ficou mais produtivo exibir a felicidade, por meio das belas imagens:  viagens à terras exóticas; nascimento de filhos ou netos; aquisição de bens; cirurgias plásticas etc.  
O vício das “selfies” proporciona um sentimento narcisista aos seres humanos, que acham que estão acima de qualquer um. Tal temperamento afeta, ainda mais, as relações sociais, pois os indivíduos com esse comportamento acreditam que sempre estão certos e focam sua atenção em si mesmos. Dessa forma, a qualidade de convivência  deteriora-se bastante  as ligações sociais serão apenas sociedade passará a ser não mais  em  um mero vínculo econômico, social ou político - e quase nunca afetivo.
Através das redes sociais e das selfies, os seres humanos expõem suas vidas, talvez, em busca de reconhecimento e amizade. No entanto, tal busca quase nunca é satisfatórias;  pois  tais plataformas influenciam o usuário a se exibir de forma superficial e nesse contexto a “selfie” é uma boa ferramenta para obter a atenção tão almejada. Isso faz com que a sociedade se torne não apenas vazia, mas, alienada, depressiva e talvez mais solitária.