sexta-feira, 31 de agosto de 2018
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
Redação da Letícia sobre o corte da verba para a pesquisa. Essa moça vem escrevendo muito bem!
Letícia
Nem vou comentar. Basta dizer: parabéns. Continuemos na luta.Você tem produzido textos que a colocam em margem tranquila frente ao vestibular.
Próximo passo: textos fuvestianos?
A história mostra que políticas públicas as quais incentivam a pesquisa e a inovação são essenciais para o desenvolvimento econômico. O entendimento
dessa regra por países, tais como Estados Unidos e Alemanha,
certamente contribuiu para a consolidação desses como potências mundiais atualmente. Na contramão, o governo federal brasileiro
anunciou um corte de 44% do orçamento previsto para o ano de 2017 destinado ao
Ministério da Ciência, Tecnologia,
Inovações e Comunicações (MCTIC).
Diante desse fato,
cientistas brasileiros extremamente capacitados buscam vêm buscando oportunidades em países os quais fazem investimentos maciços no setor. Ponto. E E assim deixam a pátria que não lhes oferecem oportunidades, fenômeno este conhecido como “fuga de cérebros”. Essa situação perpetua o status do Brasil de como país em desenvolvimento e importador de inovação ( inovação em
quê?)e tecnologia,. enquanto elas que poderia ser aqui desenvolvidas, (por essa mão de obra emigrante Não só por quem deixa o país, Letícia. Melhor tirar isso. Não estique
tanto a ideia. O movimento de dissertação de vestibular deve ser mais curto, o
espaço é pequeno). Além disso, o investimento na ciência poderia ser uma
aposta para atenuar a crise brasileira, estratégia já utilizada por países, como a China, que aumentou as verbas
quando passava pela mesma situação. Bom!
É um grande equívoco considerar a
disponibilização de recursos para a ciência um gasto, eles nada
mais são do que um investimento a ( sem crase) longo prazo. A exemplo disso,
tem-se que, no período do Segundo
Reinado, foi criado, a pedido de Dom Pedro II, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) - pioneiro no uso da ciência aplicada à cafeicultura. Hoje o Brasil colhe os
frutos dessa iniciativa bem sucedida que projetou o país como um dos maiores exportador de café no cenário mundial.Muito bom! Porém, ainda não parece
ser trivial para as autoridades brasileiras perceber que o resultado das
pesquisas científicas sejam capazes de multiplicar o
dinheiro investido nelas.
O Brasil ignorou o
exemplo dos países desenvolvidos e optou por ir na
contramão daqueles que não restringem recursos para a ciência, tecnologia e inovação,
decisão essa que certamente o penalizará. Tragicamente, esse é o caminho escolhido pelos governos brasileiros os quais estão colocando em
curso um programa cujo único objetivo é o assassinato do futuro do país. Boa conclusão!
O Brasil deve fechar a fronteira com a Venezuela para conter a imigração?
aulas particulares - ou em duplas - de redaçao ( on line ou presenciais). Em setembro: novo espaço aos domingos pela manhã. https://www.facebook.com/aula.de.redacao.online/
PROPOSTA ESTILO UNESP
Para começar, amiguinhos
( SE FIZER PROPOSTA DE INTERVENÇÃO QUE SEJA CURTA, ISSO NÃO É O ENEM. a PROPOSTA DE INTERVENÇÃO É UMA CARACTERÍSTICA DE QUALQUER REDAÇÃO. MAS NUMA UNESP É PRECISO QUE SE USÁ-LA QUE ELA SEJA BREVE, POIS O QUE IMPORTA É DISCUTIR A POLÊMICA: FECHAR OU NÃO AS FRONTEIRAS!)
Muito se tem debatido sobre a
melhor forma de lidar com fluxo
migratório provindo da Venezuela em crise,no sentido de conferir proteção aos imigrantes
e refugiados recém-chegados e, ao mesmo tempo, atender aos anseios dos
brasileiros que vivem em Roraima.
Escreva um texto em que
busque responder à questão: O Brasil deve fechar em caráter temporário a
fronteira com a Venezuela para conter a imigração?
Estudem a diferença entre
refugiados e imigrantes. Não deixe de acessar este link. Não vai levar muito
tempo.
texto 1
O
governo de Roraima entrou com uma
ação no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira em que
cobra do governo federal o fechamento temporário da fronteira com a Venezuela a fim de
impedir que o “fluxo imigratório desordenado produza efeitos mais devastadores
aos brasileiros” e aos estrangeiros que residem naquele Estado.
( ... ) Roraima reclama da omissão do Executivo
Federal em ajudar a resolver a questão do fluxo de venezuelanos que chegam ao
Estado. Afirma que a governadora Suely Campos (PP) já buscou “incontáveis
vezes” tratar do tema com o governo federal, citando o fato de já ter sido
recebida até mesmo pelo presidente Michel Temer.
Contudo, o Estado argumenta que a
atuação federal está aquém do necessário. Disse que foram transferidos para São
Paulo apenas 226 venezuelanos, ante os 50 mil que chegaram ao Estado, que o
governo federal ainda não transferiu recursos para ajudar na manutenção dos
refugiados venezuelanos e que tampouco tomou ações para melhorar o controle da
fronteira com o país vizinho.
Roraima, que diz ser a unidade da
Federação mais pobre, estima em 70 milhões de reais por ano os gastos extras
com a chegada dos venezuelanos e anota que a explosão migratória levou ao
ressurgimento de doenças erradicadas por lá, como é o caso do sarampo.
Por isso, o Estado defende a intervenção
do STF diante do que chamam de “inércia” do governo.
“Note-se, então, que tal omissão ao seu
dever federativo cria uma violação sistêmica aos direitos humanos (refugiados)
e fundamentais (nacionais), pois cabe à União conduzir todas as medidas necessárias
de harmonização administrativa e, com sua omissão, abala-se a estrutura
federativa em razão da impossibilidade de o Estado de Roraima assumir tal
missiva.
Na ação, que tem pedido de liminar, o
governo estadual quer obrigar a União a fechar temporariamente a fronteira ou,
se não for o caso, controlar o ingresso de refugiados venezuelanos. Pede também
que a União promova ações administrativas nas áreas de segurança, saúde e
vigilância sanitária e a imediata transferência de recursos adicionais para suprir
novas despesas com saúde e educação.
(
...) Para a governadora Suely Campos, a atitude é um último “suspiro” de
Roraima nas negociações com o governo federal. Segundo ela, sete projetos, que
significariam cerca de 100 milhões em recursos para o Estado, já foram
protocolados em diversos ministérios, como o da Defesa e o da Segurança Pública
e para ela não há nenhuma ação sendo tomada celeremente.
“O Estado está já impactado, ele está
sobrecarregado. Como é que o menor Estado da Federação, nós temos 520 mil
habitantes, de repente nós temos um acréscimo de 10 por cento da nossa
população”, disse, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, em Brasília.
Para a governadora, falta na fronteira
um controle maior sobre quem entra no país por parte do governo federal.
“Exigir o cartão de vacinação, exigir antecedentes criminais, documentação,
inspeção de veículos, de pessoas, temos que ter uma medida de conter esse
fluxo.”
Roraima vive uma grave crise migratória
e humanitária, com a entrada diária de 500 a 700 venezuelanos, segundo a
governadora, que saem de seu país, que vive profunda crise.
Em fevereiro, o governo federal editou
uma medida provisória para declarar situação de emergência social em Roraima
por conta da situação dos refugiados venezuelanos. À época, o objetivo era
aumentar recursos e efetivos das forças civis e militares para controlar e
entrada de novos imigrantes. https://exame.abril.com.br/brasil/roraima-vai-pedir-que-uniao-feche-provisoriamente-fronteira-com-venezuela/
Texto
2 ( editado)
A
explosão de violência no último fim de semana em Pacaraima, cidade de Roraima
na fronteira com a Venezuela, tornou visível para o restante do Brasil a grave situação em que se encontra o
Estado devido à incapacidade de receber adequadamente o fluxo de imigrantes que
fogem da crise no país vizinho.
Diante desse cenário, o governo de
Roraima voltou a solicitar, na segunda-feira, ao Supremo Tribunal Federal (STF)
o fechamento temporário da fronteira com a Venezuela, sob o argumento de que
seus serviços de saúde e segurança estão em colapso. O primeiro pedido, feito
em abril, foi negado liminarmente pela ministra Rosa Weber.
Mas, apesar do agravamento da
violência no Estado, o governo federal repudiou tal medida por considerá-la
ilegal e ineficaz. "O fechamento da fronteira é impensável", disse na
segunda-feira o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general
Sérgio Etchegoyen. "A lei brasileira de migração determina o acolhimento
de refugiados e imigrantes. É uma solução (fechar a fronteira) que não ajuda em
nada a questão humanitária."
O governo de Roraima, por sua vez,
argumenta que os direitos humanos de venezuelanos e roraimenses não estão sendo
garantidos, mas violados, devido à falta de apoio financeiro da União para
garantir o adequado acolhimento dos imigrantes.
O procurador do Estado de Roraima,
Edival Braga, que está à frente da ação movida pela governadora Suely Campos no
STF, diz que há centenas de crianças mendigando nas ruas da capital, Boa Vista.
Na sua avaliação, a atual situação permitiria suspender temporariamente a entrada
de imigrantes em Roraima sob dois argumentos legais: desrespeito aos direitos
humanos, já que os serviços públicos estão em colapso, e ameaça à soberania
nacional, devido à instabilidade na fronteira.
"Essa política do governo
federal de fronteiras abertas, sem ter uma política pública efetiva que
possibilite aos imigrantes ou refugiados viver de forma digna, termina sendo
aquele tipo de coisa que o Brasil acena no cenário internacional estar
cumprindo os direitos humanos quando na verdade ele está descumprindo os
direitos humanos", defendeu Braga à BBC News Brasil.
"Não pedimos fechamento da
fronteira, mas suspensão temporária da entrada, até que a União garanta o
atendimento adequado e a redistribuição dos venezuelanos para outros Estados do
país", ressaltou também.
( ... )
A proposta do governo de Roraima,
porém, tem sido repudiada não só pelo governo federal, mas por juristas
especialistas em direitos humanos.
Beto Vasconcelos, que chefiou a
Secretaria Nacional de Justiça (SNJ) do Ministério da Justiça e foi presidente
do Comitê Nacional para os Refugiados (...) sustenta que o fechamento da
fronteira, além de ilegal, deixaria os venezuelanos à mercê dos coiotes
(pessoas que oferecem transporte clandestino e inseguro para cruzamento de
fronteiras a altos preços).
"É uma falácia defender o
fechamento da fronteira como solução para a crise. É impossível impedir a
entrada de venezuelanos no Brasil. São mais de dois mil quilômetros de
fronteira no meio da selva amazônica", ressaltou.
"O único efeito prático seria o
aumento do tráfico de humanos, deixando os venezuelanos sob o risco de serem
enganados, roubados, agredidos, estuprados", disse também.
( ...) Ele ressalta que a
Constituição brasileira estabelece como fundamento da República a
"dignidade da pessoa humana", impedindo, dessa forma, o fechamento da
fronteira à entrada de pessoas que estão em situação de extrema miséria e
vulnerabilidade.
O jurista destaca, também, que o
artigo 4º da Constituição determina que as relações internacionais do país são
regidas pelos princípios da "cooperação entre os povos" e a
"prevalência dos direitos humanos", além da "concessão de asilo
político".
Vasconcelos acrescenta que somos
signatários da Convenção dos Refugiados da ONU desde 1961 e da Declaração de
Cartagena, que trata do mesmo tema no âmbito da América Latina, desde 1985.
Depois, os direitos previstos nesse acordo viraram também Legislação nacional
em 1997, com a chamada Lei de Refúgio.
Esses marcos legais, afirma ele,
garantem a entrada e proteção no Brasil de refugiados - pessoas que fogem de
situações de grave e generalizada violação de direitos humanos ou de
perseguições por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou
opiniões políticas.
(...) O procurador de Roraima Edival
Braga disse à BBC News Brasil que o governo estadual quer propor adoção de
cotas para distribuição dos venezuelanos pelos Estados brasileiro, baseadas no
tamanho da população e no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de cada
unidade federativa. Ele ressalta que Roraima tem o menor PIB do país e,
portanto, menos condições de absorver os imigrantes.
(...)
Embora reconheça o valor das ações
iniciais do governo federal, Beto Vasconcelos critica a resistência em dar mais
apoio financeiro ao Estado num momento de crise. Por outro lado, ele também
repudia a postura do governo de Roraima que, na sua visão, incentiva a
xenofobia (ódio ao estrangeiro).
( ...) "Chegamos a um ponto em
que está faltando razão a todos. Há dois mitos contra os imigrantes que
alimentam o medo, a de que são violentos e que roubam os empregos dos
nacionais. Os imigrantes são, por natureza, empreendedores e, na sua maioria,
vítimas de violências", diz Vasconcelos.
Já o procurador Braga afirma que a
imigração tem afetado a segurança do Estado. Os graves atos de violência contra
os venezuelanos neste fim de semana ocorreram após um comerciante de Pacaraima
ter sido roubado e agredido por quatro homens que ele afirma serem imigrantes.
"Não estamos dizendo que os
venezuelanos são violentos. O que estamos dizendo é que, quem está em condições
de miserabilidade, às vezes faz atos de violência por R$ 20 reais para poder
comer. A situação aqui de milhares de venezuelanos é de mendicância",
lamenta o procurador.
O presidente da OAB de Roraima,
Rodolpho Morais, também negou que haja xenofobia entre os roraimenses. Embora
reconheça que acordos internacionais impedem o fechamento da fronteira, ele diz
que o pedido do governo de Roraima é uma forma de gerar sensibilização em
relação à crise do Estado.
"Na verdade não é sentimento
xenofóbico. A gente vive na fronteira, frequentávamos muito a Venezuela, assim
como a Guiana, e recebíamos muitos venezuelanos. O que ocorre é que na medida
que você tem seus direitos básicos precarizados por uma desatenção do
responsável, que é o governo federal, você tem um sentimento de
indignação", acredita.
"Nós não temos condição de
suportar toda essa carga no nosso Estado. Então, pelo amor de Deus, nos
socorram", apelou Morais.
Texto 3 ( Personagem inventado por mim, Rose)
Entrevista com Élida, a esposa do Cabo Nestor:
“ O
custo de fechar uma fronteira é alto. O que usaríamos? Mais armas, mais
contingente de soldados? Isso envolve
orçamento alto. A União não está em situação de garantir isso.
Penso e disse a meu esposo que mais vale investir
no assentamento dos imigrantes, dando-lhes caminhos em direção a outras regiões
do País, com condições de lhes oferecer emprego e dignidade de vida”.
...........................................................................................................................................
Aqui o link do globo play pode ser
acessado com a conta do face. É bom assistir ao programa sobre a imigração dos
venezuelanos. Não é só sobre a questão de Roraima, é mais amplo mas vale a pena. https://globoplay.globo.com/v/6724827/
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
Vestibular maluco para despertar a criatividade. UFSM. Leia só.
Vale fazer a introdução. Porque sempre é legal a gente se desafiar.
A FUVEST costuma inovar, surpreender.
Aqui, um desafio.
Veja só que proposta diferente.
A quem for meu aluno deixo o desafio de vir para a aula com um tópico frasal padrão para a proposta. É só para eu ver se você soube interpretar o desafio e arrumar recursos para lhe dar sustentação.
http://www.coperves.ufsm.br/provas/Vestibular_2010_Redacao_UFSM.pdf
A FUVEST costuma inovar, surpreender.
Aqui, um desafio.
Veja só que proposta diferente.
A quem for meu aluno deixo o desafio de vir para a aula com um tópico frasal padrão para a proposta. É só para eu ver se você soube interpretar o desafio e arrumar recursos para lhe dar sustentação.
http://www.coperves.ufsm.br/provas/Vestibular_2010_Redacao_UFSM.pdf
Stephanie começa a melhorar mas confunde-se na Introdução. Correção de O tráfico de Crianças.
aulas particulares - ou em duplas - de redaçao ( on line ou presenciais). Em setembro: novo espaço aos domingos pela manhã. https://www.facebook.com/aula.de.redacao.online/
Para Stephanie, com carinho
Gostei do seu trabalho. Estamos
evoluindo bastante. Vamos manter o ritmo?
Aos problemas e, depois, ao
elogio.
A Introdução ficou regular. Você expôs o
problema da exploração, contextualizando-o na História. Esse recurso de usar a História na Introdução
é bom, desde que, depois de fazê-lo, você o utilize para agregar um raciocínio
novo. Pensemos. Se a História revela que já houve exploração de pessoas e, se
você quer mostrar que ela, a exploração, se mantém, creio que apenas demonstrar como isso se dá hoje não resolve. O melhor teria sido tentar expor
– objetivamente- o porquê de a situação continuar.
Penso que você poderia ter
exposto a era globalizada, quando organizações criminosas ganham poder, ramificado
em grandes empresas ao redor do mundo. Como capturar os criminosos acobertados
pelo poder econômico, Stephanie?
Pense: você evidencia que exploração
e o tráfico de seres humanos se nunca deixou de existir MAS agora no século XXI
avança mais. Reflita e reflita, fazer redação é pensar muito, sem preguiça.
Rola angústia sim, faz parte mas você suportará isso.
É preciso criar um
raciocínio na Introdução para que ele seja a tese do Enem. Esse exame já
fornece a tese meio que pronta; não propõe polêmica. Só uma vez fez isso. Você
já leu a proposta sobre a publicidade infantil? Ali houve polêmica. Mas, nos
outros exames, temos a tese entregue quase mastigada, pronta pra usar ou
demonstrar. Você só precisará organizá-la em raciocínio nem tão inédito, mas,
digamos, novo. Quase novo. Esse que acabei de mencionar, ou seja, o de associar
o recrudescimento do tráfico de humanos com a globalização é uma idéia interessante.
Stephanie, a função
referencial da linguagem, ou seja, a exposição
de dados, fatos, modos de x ou y ( modalidades de exploração p exemplo) é
fundamental na redação do Enem que ama gráficos e tal. Mas é preciso usar tais
elementos para construir raciocínios.
Refaça a introdução. Por
favor.
O desenvolvimento ficou
bom, sóbrio, poderoso. Gostei bastante. Você soube usar bem a coletânea e olha
que eu ofereço longas coletâneas, o que num exame de fato não ocorre. Mas
preciso fazer isso. Muita gente da geração Z precisa ler mais sobre os
assuntos. Mas tudo bem, volto ao ponto: ficou boa a redação tirante a
Introdução.
E também gostei da proposta de intervenção na
conclusão. Você interveio dentro do possível. Organizei melhor e pedi que você
refizesse um trecho.
Enfim, arrume a introdução,
a conclusão e mande p mim antes da aula, por favor.
Percebo que não usou
citações. Tudo bem. Vamos usar sim mas nem sempre. No dia do ENEM você usa mas
agora o fundamental é organizar o caminho por onde seu raciocínio passa. Isso
pede um texto claro.
Quero que faça outra
redação para a sexta. Quanto mais você escrever - e eu corrigir - melhor. A evolução da sua escrita depende
disso. E das leituras para a aquisição de saberes.
Até loguinho!
Rose Prado, sua profa
.......................................................................................
E o título?
Em grande parte da História da humanidade é possível
encontrar casos de exploração de indivíduos, tais com, trabalho escravo, servidão e a exploração sobre o proletariado.
Diversos meios de realizá-la ainda prevalecem muitos deles, através do tráfico
humano – principalmente de crianças e bebês, o qual ocorre em inúmeros países e
abrange tem como objetivo desde interesses sexuais, criminais
e até mesmo ligados ao trabalho compulsório. 1 Melhore esse
trecho. Repare, Stephanie, que interesses sexuais fica claro, mas criminais
é meio vago. O trabalho compulsório é a
escravidão. Tente ligar melhor essas ideias. Em aula, podemos ver, mas, antes
da aula, busque organizar isso. Ou refazer tudo de acordo
com minhas instruções no topo da página.
2 Outro detalhe. No tópico
frasal você já havia enumerado os casos de exploração de indivíduos. Em âmbito
geral. Perceba que ficou excessivo detalhar, logo em seguida, outros modos de
exploração agora ligados às crianças.
Seja mais direta, por favor, querida aluna.
No ano de 2003,
a Organização Internacional do Trabalho (OIT) constatou que em média 1milhão e
200mil crianças eram vítimas do tráfico, anualmente. Os responsáveis pelas
estatísticas lastimáveis são, em grande parte, grupos e organizações criminosas,
os quais raptam ou compram crianças e as revendem no exterior. Um deles foi
identificado no Brasil pela Polícia Militar, como “Barriga de Aluguel”, em uma
tentativa de negociar um bebê pelo valor de 30 mil reais. Ocorre ainda, em
muitos casos de insuficiência econômica, de a própria mãe acabar se rendendo à
venda da criança, em troca da falsa promessa do comprador, de garantir
condições melhores a esta ao filho.
( Pode substituir criança por filho ou filho por criança. O ‘esta’ ficou meio
engessado, quero dizer, fez o texto meio formal demais. Pode usar o
demonstrativo mas aí não gostei. ).
Ademais, convém
relevar os estragos psicológicos causados à criança, a qual foi rebaixada à
categoria de objeto, tornando-se uma propriedade e que teve a sua liberdade usurpada. Diante
disso tudo, muitas organizações internacionais são estimuladas a desenvolver
programas de luta contra o tráfico de seres humanos. Contudo, a falta de
eficiência e coordenação entre si cria m ( o
sujeito de CRIA é eficiência, Ste!)
obstáculos para atingir uma boa
repercussão em relação ao problema.
Em suma, é inquestionável a necessidade
de tomar medidas para impedir a continuidade desse tráfico. Para isso, os
governos devem investir
em divulgar e conscientizar ao máximo a população sobre o perigo, para que
assim os pais tomem precauções e eduqueM os seus filhos para esse problema. Bem como ( não ficou boa a
coesão do BEM COMO) SUGESTÃO: As organizações de âmbito internacional, tais como
a ONU,a qual deveriam
planejar uma
coordenação mais eficaz entre seus diferentes programas e
( Mais objetividade,
Ste. ‘Olhem o relógio. Entreguem suas
provas, jovens!’) operações mais eficazes
contra o tráfico. Além disso, organizações análogas ao Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA) devem
providenciar os devidos cuidados e necessidades das crianças resgatadas - as
quais são submetidas aos mais diversos tipos de exploração e
abusos - tais como tratamento psicológico, Repare
que 'exploração e abusos' seguidos de 'tais como tratamento psicológico' criou um sentido errado. Um tratamento psicológico não seria exploração e abuso! Arrume
isso, antes da aula de sexta. Pontue de outro modo que vai ficar bom. A proposta
é ótima) tratamento contra DSTs ( doenças sexualmente transmissíveis) e priorizar a vontade delas
em relação ao seu destino.
segunda-feira, 27 de agosto de 2018
Gabrielle arrasando em boa redação sobre o desperdício de alimentos. Parabéns, Gabrielle!
Muito bom seu texto.
Está adequado às competências da escrita do ENEM
NOTA 900
( não dou 1000 para você não ficar se achando...rs
É de conhecimento geral que a perda
de alimentos é um impasse mundial, seja na colheita, no transporte ou no
consumo. Ponto. E
como mostra a ONU (Organizações das Nações Unidas), um terço de todo
alimento produzido no mundo é desperdiçado. No Brasil, tem-se a cultura do
desperdício, na qual a ideia de o país ter recursos em abundância significa que
não faltará alimentos, configurando um problema em três pilares: social,
econômico e ambiental.
Uma pesquisa feita pela Edelman, ( o que é a Edelman?) mostra que 44% dos
brasileiros jogam comida fora diariamente, estando esses alimentos próprios
para consumo. Esse hábito acontece,de forma inconsciente, e independe das
condições socioeconômicas das famílias, sendo os motivos para o desperdício
variados: comprar
mais que o necessário, armazenamento
( armazenar: Grabrielle, mantenha o paralelismo
morfológico: verbo seguido de verbo. Armazenar combina com comprar + combinar +
consumir) inadequado, não saber combinar alimentos e não consumir tudo o que foi
preparado. Observa-se que não há consciência por parte das pessoas da
importância de poupar perdas, muitos não tomam para si a responsabilidade e o
fazem sem culpa. Bom!
É notório que, ao jogar no lixo uma
comida (sugestão: um alimento) – seja ela in
natura, processado ou industrializado - há o desperdício de vários recursos,
como semente, água, dinheiro e trabalho, o que prejudica o desenvolvimento
sustentável que tanto se busca. O
desperdício ainda atua com a má distribuição de alimento, visto que, de acordo
com a FAO (Organização
das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), no Brasil, 26
milhões de toneladas de alimentos são desperdiçados por ano e essa quantidade
alimentaria 35 milhões de pessoas – sendo que 7,2 milhões de pessoas passam
fome.
Observa-se a necessidade de ações
educativas a fim de conscientizar as pessoas sobre o impacto do desperdício de
comida, e (não use vírgula com o ‘e’; só em
casos de exceção) de ações práticas para minimizar o problema. Por
exemplo, a parceria entre a sociedade, o empresariado e as instituições sociais,
análogo ao programa Mesa Brasil Sesc São Paulo, que recebe de doadores – como
supermercados, restaurantes, centros de distribuição – alimentos em bom estado
que seriam descartados e são doados a entidades sociais. Esse tipo de ação,
além de combater o desperdício de alimento, combate à fome, por isso sua
prática sefaz necessária. Bom! Soube extrair do
exemplo do Sesc uma boa proposta de intervenção!
Portanto, para um consumo consciente e
consequentemente diminuir
diminuição (Respeite o paralelismo, Gabrielle) do desperdício de alimentos, é necessário também levar
conhecimento e conscientização a (à)
população. A atuação da escola, com a grade curricular que inclua a reflexão
sobre o assunto e permitir
e permissão
de que as crianças sintam ( Sugestão; em vez
de sintam, que tal ‘assimilem’?) parte ( por
que só parte? Poderia ter sido a questão apenas) da questão e levem até
o círculo familiar. O Ministério da
Educação e da Saúde, aproveitando o uso das ferramentas digitais, atuarem
( O
ministério ATUAREM? SUGESTÃO: O Ministério ...poderia atuar)juntos
na promoção de palestras sobre preparo eaproveitamento integral dos alimentos.
domingo, 26 de agosto de 2018
PROPOSTA DE REDAÇÃO ESTILO FUVEST: TEMA: TRANSFORMAÇÕES & REVOLUÇÕES
Temos de nos tornar na mudança que
queremos ver.
Não, Tempo, não zombarás de minhas
mudanças!
As pirâmides que novamente construíste
Não me parecem novas, nem estranhas;
Apenas as mesmas com novas vestimentas.
As pirâmides que novamente construíste
Não me parecem novas, nem estranhas;
Apenas as mesmas com novas vestimentas.
Nada é permanente, salvo a mudança.
Não poderias entrar duas vezes no
mesmo rio.
AQUI UM FILME SOBRE AS TRANSFORMAÇÕES DO SÉCULO XX.
VEJA A PRIMEIRA PARTE DELE E LEIA O RESUMO.
ELE LHE DARÁ BASE PARA REFLETIR SOBRE MUDANÇAS NO SÉCULO XXI.
Nós que aqui estamos por vós esperamos
TÍTULO DO FILME: NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS (Brasil, 1998)
DIREÇÃO: Marcelo Masagão, responsável também pela produção, pesquisa e edição do filme
ELENCO: não possui, utilizando-se apenas de imagens; 55 min.
MÚSICA: Win Mestens
CONSULTORIA DE HISTÓRIA: José Eduardo Valadares e Nicolau Sevcenko
CONSULTORIA DE PSICANÁLISE: Andréa Meneses Masagão e Heidi Tabacov
RESUMO
Com imagens de arquivos, extratos de documentários e de algumas obras clássicas do cinema, o filme faz uma retrospectiva das principais mudanças que marcaram o século XX, retratando tanto os personagens que entraram para história, como homens comuns que em seu cotidiano também fizeram a história desse século.
Arte e guerra, sonho e realidade, vida e morte.
Um aparente antagonismo que se funde para retratar o século XX, no contexto que se inicia com a Primeira Guerra Mundial.
CONTEXTO HISTÓRICO
O século XX.
Com uma visão humanista, as ilusões do homem do século XX são retratadas, em meio ao desenvolvimento tecnológico, guerras e tragédias.
O mundo e o homem do século XX, antes, durante e pós-guerra fria: guerras, revoluções, golpes, ditaduras, nacionalismos e movimentos sociais.
DIREÇÃO: Marcelo Masagão, responsável também pela produção, pesquisa e edição do filme
ELENCO: não possui, utilizando-se apenas de imagens; 55 min.
MÚSICA: Win Mestens
CONSULTORIA DE HISTÓRIA: José Eduardo Valadares e Nicolau Sevcenko
CONSULTORIA DE PSICANÁLISE: Andréa Meneses Masagão e Heidi Tabacov
RESUMO
Com imagens de arquivos, extratos de documentários e de algumas obras clássicas do cinema, o filme faz uma retrospectiva das principais mudanças que marcaram o século XX, retratando tanto os personagens que entraram para história, como homens comuns que em seu cotidiano também fizeram a história desse século.
Arte e guerra, sonho e realidade, vida e morte.
Um aparente antagonismo que se funde para retratar o século XX, no contexto que se inicia com a Primeira Guerra Mundial.
CONTEXTO HISTÓRICO
O século XX.
Com uma visão humanista, as ilusões do homem do século XX são retratadas, em meio ao desenvolvimento tecnológico, guerras e tragédias.
O mundo e o homem do século XX, antes, durante e pós-guerra fria: guerras, revoluções, golpes, ditaduras, nacionalismos e movimentos sociais.
AQUI, VEJA SÓ ESTA PARTE ( SE QUISER VEJA TUDO)
PROPOSTA
Que revolução estamos vivendo? Que
transformações estão acontecendo, das quais talvez nem todos nós estejamos nos
dando conta?[...]
É para responder a essa pergunta que
você fará sua redação. Escolha uma mudança significativa que você percebe estar
ocorrendo (em qualquer área: nas ciências,nas artes,nos esportes,nos
costumes,nas instituições sociais,etc.) e escreva sobre ela:em que ela
consiste,quais suas causas,suas manifestações no cotidiano, qual o grau de
consciência que as pessoas têm dela e que modificações possivelmente ela trará
no futuro.
AULAS DE REDAÇÃO, SÓ PARTICULARES OU EM DUPLAS. ON LINE OU PRESENCIAIS.
TODOS OS VESTIBULARES DO PAÍS.
https://www.facebook.com/aula.de.redacao.online/
sábado, 25 de agosto de 2018
Corrigindo a redação de Naomi. Tema: as selfies
Entrevista com Naomi...
Rose - Você achou este tema complexo?
Naomi: achei o tema complexo quando analisado dessa forma mais psicológica.
Rose - A sua tese e argumentação correspondem ao que você realmente acredita?
Naomi: Elas correspondem.
Rose - É melhor escrever teses de que não gostamos quando tivermos mais argumentos para ela?
Naomi: Não acredito que é possível obter uma boa redação com teses contra nossos ideais.
Rose - Quando você recebe uns cem likes fica feliz?
Naomi: Parei de usar as redes sociais, mas mesmo quando usava não me importava muito.
Rose: Obrigada, Naomi.
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As pinturas de nobres franceses no
período do Rococó eram feitas para
ostentarem o seu poder aquisitivo; as selfies do século XXI, um auto-retrato, tirado e compartilhado na
internet, mantêm e ampliam o desejo de ostentação. Pretende-se com elas exibir muito mais: ascensão social, conquistas amorosas e,
sobretudo, felicidade... Por isso, tal símbolo de
narcisismo do século XXI, esconde as frustrações e o desânimo de todos e torna a sociedade mais vazia e superficial.
Na era do capitalismo avançado e
competitivo, ou seja, no tempo do amor líquido, de Zigmund Bauman , as relações
entre as pessoas estão mais frágeis, são poucos aqueles,
realmente, interessados na vida de outros. Assim, a depressão, a frustração e o
desânimo tomam espaço. Por essa razão, as
redes sociais passaram a fazer tanto sucesso, já que iludem os usuários a
acreditarem que são importantes para um grande grupo e que sua vida é feita só de bons momentos. E, após
o surgimento das “selfies, ficou mais produtivo exibir a felicidade, por meio
das belas imagens: viagens à terras
exóticas; nascimento de filhos ou netos; aquisição de bens; cirurgias plásticas
etc.
O vício das “selfies”
proporciona um sentimento narcisista aos seres humanos, que acham que estão
acima de qualquer um. Tal temperamento afeta, ainda mais, as relações sociais,
pois os indivíduos com esse comportamento acreditam que sempre estão certos e
focam sua atenção em si mesmos. Dessa forma, a qualidade de convivência deteriora-se bastante as ligações sociais serão apenas sociedade
passará a ser não mais em um mero vínculo econômico, social ou político
- e quase nunca afetivo.
Através das redes sociais
e das selfies, os seres humanos expõem suas vidas, talvez, em busca de reconhecimento
e amizade. No entanto, tal busca quase nunca é satisfatórias; pois tais plataformas influenciam o usuário a se
exibir de forma superficial e nesse contexto a “selfie” é uma boa ferramenta
para obter a atenção tão almejada. Isso faz com que a sociedade se torne não
apenas vazia, mas, alienada, depressiva e talvez mais solitária.
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