sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

REDAÇÃO DA UNICAMP. SÍNTESE. TEMA: O ASSASSINATO DE MANCHINHA


Você integra um grupo de alunos ativistas pela causa animal. Você ficou responsável por elaborar uma síntese, escrita em registro formal,  sobre o tema maus-tratos aos animais no atendimento à saúde. As fontes para escrever a síntese são os textos 1 e 2.
Seu texto deverá contemplar: a) a legislação protetora; b) o assassinato de Cachorra analisado pela revista Exame; c) as relações possíveis entre o dado objetivo da lei e a crítica da revista.

DICAS

Síntese, gênero que resulta da integração de informações de um ou vários textos e no qual é preciso marcar de onde vieram os dados utilizados.

Mais dicas sobre a síntese? Veja ao pé da página.




TEXTO 1

Maltratar animal é crime?
Sim, previsto em lei federal.
De acordo com a Constituição, pessoas físicas ou jurídicas que adotam condutas consideradas lesivas ao meio ambiente devem sofrer sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
A Constituição determina o dever do Poder Público de proteger a fauna e de coibir os atos que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
O que diz a lei?
A lei define o crime de maus-tratos da seguinte forma:
“Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos".
Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
Qual é a punição?
A pena para maus-tratos a animais é de três meses a um ano de prisão e multa. Em caso de morte do animal, a punição pode ser aumentada de um sexto a um terço.
Entretanto, segundo o MP, por ter pena baixa, o crime não recebe como regra a privação de liberdade. São impostas penas alternativas, como por exemplo: multa, prestação de serviços à comunidade, dentre outras.
Na prática, é comum a obrigação de entrega de cestas básicas a entidades com finalidades públicas, a serem designadas pelo juízo. Sugere-se que a proposta seja revertida à defesa animal e para tanto, a prestação de serviços à comunidade, bem como a imposição de entregas de valores sejam destinadas a entidades de defesa animal, o que exige que estas sejam devidamente cadastradas perante o juizado especial criminal.

Como denunciar um caso de agressão contra animais?
Alguns municípios possuem delegacia especializada na defesa animal, como é o caso das cidades de São Paulo e Campinas, por exemplo. Em São Paulo, é possível fazer a denúncia pelo computador.
A DEPA (Delegacia Eletrônica de Proteção Animal) é um serviço via internet para denúncias de crimes ocorridos no Estado de São Paulo. É necessário identificar-se para fazer a denúncia e o sigilo dos dados serão preservados se optar pela privacidade no momento do cadastro da denúncia.
Também é possível registrar a ocorrência pelo 0800 600 6428.
De todo modo, as denúncias de abuso ou maus-tratos contra animais devem ser comunicada à polícia, que deverá apurar o caso.
Tanto a Polícia Militar, como a Polícia Ambiental, poderão ser acionadas.
Na hipótese de a autoridade policial injustificadamente se recusar a registrar a ocorrência, o cidadão deverá procurar o Ministério Público para noticiar o fato.
O caso também pode ser encaminhado ao Promotor de Justiça, independentemente do denunciante ter comparecido ao Distrito Policial.
Se a infração tiver sido cometida por adolescente, o denunciante poderá dirigir-se à Delegacia de Polícia ou, ainda, ao Conselho Tutelar ou ao Promotor da Vara da Infância e Juventude para comunicar o fato.
Ao procurar o Promotor de Justiça, o cidadão deverá descrever o fato e indicar todas as provas que tiver. https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2018/12/06/maus-tratos-contra-animais-e-crime-saiba-como-denunciar.ghtml

TEXTO 2

São Paulo – O caso do cachorro morto em uma unidade do supermercado Carrefour gerou revolta e deixou marcas na imagem da empresa. Como se não bastasse, a reação da companhia ao episódio agravou ainda mais a crise e mostrou a falta de treinamento de sua equipe, segundo especialistas ouvidos por EXAME. 
Um segurança terceirizado agrediu um cachorro na unidade paulista do Carrefour em Osasco, no dia 28 de novembro. O Centro de Zoonoses foi chamado e o animal desmaiou durante sua remoção. As agressões foram filmadas por testemunhas. No dia 5, o Ministério Público de São Paulo instaurou inquérito civilpara apurar o caso de agressões e maus-tratos.
Desde o ocorrido, o Carrefour divulgou algumas notas com seu posicionamento. Em uma das primeiras, disse que “um funcionário de empresa terceirizada tentou afastá-lo da entrada da loja e imagens mostram que esta abordagem pode ter ocasionado um ferimento na pata do animal”.
Afirma também que procurou o Centro de Zoonoses da cidade. “O Centro de Zoonoses de Osasco foi acionado por diversas vezes, mas não recolheu o animal”. Quando os funcionários do centro chegaram, a companhia disse que “o cachorro desfaleceu em razão do uso de um enforcador, tipo de equipamento de contenção”.


A primeira atitude do Carrefour foi a pior possível”, afirma Fred Lúcio, antropólogo da ESPM. “Transferiram a responsabilidade para o funcionário terceirizado e para o centro de zoonoses”, diz.
Além disso, a empresa demorou alguns dias para responder e seu primeiro posicionamento foi recheado de frases prontas, analisa Marcos Hiller, diretor da True Stories, consultoria de posicionamento de marcas. “A empresa pecou no tempo de resposta”.
A companhia, mais tarde, soltou um novo posicionamento. “O Carrefour reconhece que um grave problema ocorreu em nossa loja de Osasco. A empresa não vai se eximir de sua responsabilidade. Estamos tristes com a morte desse animal. Somos os maiores interessados para que todos os fatos sejam esclarecidos. Por isso, aguardamos que as autoridades concluam rapidamente as investigações. Desde o início da apuração, o funcionário de empresa terceirizada foi afastado. Qualquer que seja a conclusão do inquérito, estamos inteiramente comprometidos em dar uma resposta a todos. Queremos informar também que estamos recebendo sugestões de várias entidades e ONGs ligadas à causa que vão nos auxiliar na construção de uma nova política para a proteção e defesa dos animais”.
Para Lúcio, essa última resposta é a mais correta e deveria ter sido a primeira reação. “A empresa precisa se responsabilizar e se desculpar de forma preventiva”, diz. Mas, para ele, a empresa também deveria conduzir sua própria investigação interna e cumprir as medidas administrativas. 


MAIS DICAS SOBRE A SÍNTESE ( QUE TAL ESTUDAR O RESUMO QUE É DIFERENTE DELA?

Você se identifica com esse tipo de situação? Se a resposta for sim, preste atenção nas nossas dicas para diferenciar resumo, resenha, síntese e sinopse.
Vamos começar pelo resumo.
O resumo é a exposição abreviada de uma sucessão de acontecimentos, das características gerais de alguma coisa, tendente a favorecer a sua visão global. Aqui, não se pode opinar sobre o texto. Nada de comentários do tipo “gostei!”, “é de agradável leitura!”. Seja objetiva e breve.
Resumir ou contrair um texto obedece a certas regras. Um esquema aceitável seria:
1. Segmentação – selecionar as frases, expressões ou palavras mais importantes do texto, isto é, aquelas que contêm as ideias significativas sem as quais o texto seria ilegível;
2. Agrupamento – analisar os segmentos de significado e agrupá-los por conjuntos que possuam uma lógica semântica entre si;
3. Hierarquização  – fazer um plano esquemático com os segmentos de significado, hierarquizando-os e distinguindo as partes em que o texto eventualmente se divide.
E a sinopse?
As únicas diferenças entre resumo e sinopse dizem respeito ao local de ocorrência e à pessoa que os redige: o resumo aparece em publicação à parte e é redigido por outra pessoa que não o autor do trabalho resumido; a sinopse é uma visão de conjunto redigida pelo autor, ou por um redator da revista ou livro periódico onde sai o trabalho, e é geralmente posta entre o título e o texto.
Síntese.. outro parente próximo!
A principal diferença entre a síntese e o resumo, do ponto de vista narrativo, é a de a primeira não se compor de elementos e o segundo ser uma composição de elementos-chave. O resumo tende também a ser mais longo, em relação ao texto original, do que a síntese, que deve limitar-se estritamente ao essencial e insubstituível. Um resumo pode ser inclusive uma composição de sínteses.
E agora, a mais famosa no meio acadêmico: a resenha.
Diferencia-se dos demais por ser  um resumo crítico que obriga a apresentar juízos e comentários pessoais a par da descrição objetiva do texto recenseado. Ou seja, na resenha, o autor tem liberdade para opinar e argumentar, expondo seu ponto de vista sobre o conteúdo resenhado. Argumentativo, este tipo de texto permite que o autor evidencie outros conhecimentos que possa ter acerca do tema principal. http://www.supersecretariaexecutiva.com.br/cultura/lingua-portuguesa/resumo-sintese-sinopse-e-resenha-e-tudo-igual

AULA DE REDAÇÃO PARTICULAR. ROSE MARINHO PRADO.

FONE FIXO 11 32713311
ON LINE OU PARTICULAR ( LIBERDADE/SP/SP)

FILOSOFIA/LIVROS DA FUVEST/UNICAMP E OUTROS.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO/ GRAMÁTICA NORMATIVA/LINGUÍSTICA.
REVISÃO DE TESES.
AULAS DE ORATÓRIA E TEATRO.
INFORME-SE AQUI TB
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