terça-feira, 30 de outubro de 2018

Periféricos/ redação do Enem. Distopia. Sociedade de controle. Nós, livro de X=Zamiátin


Livro que influenciou George Orwell na elaboração de 1984

ASSUNTO: A SOCIEDADE DE CONTROLE
NOME DO LIVRO E DO AUTOR:  
“ Nós, de  Ievguêni Zamiátin

'Com a ascensão de Donald Trump à Casa Branca, os títulos do gênero retornaram às prateleiras e listas de mais vendidos, o que faz de 2017 um ano propício para o resgate da obra do russo Ievguêni Zamiátin (1884-1937), tido por muitos como o pai da distopia. Escritor, editor e dramaturgo crítico do regime soviético, Zamiátin viu seu principal livro, Nós, ser censurado. A obra só foi publicada em 1924, nos Estados Unidos, quando um manuscrito cruzou a cortina de ferro e foi traduzido.
No futuro distante de Nós, a pequena fração da população que sobreviveu a uma guerra se submeteu ao Estado Único, uma ditadura totalitária que supre as necessidades do povo e suprime seus direitos. Governada pelo Benfeitor, eleito anualmente por unanimidade e sem oposição, a sociedade é completamente livre de diversidade. Identificados por números, todos perderam suas individualidades e vivem em casas de vidro onde só podem baixar as cortinas nas duas “horas pessoais” às quais têm direito diariamente. A vida sexual é controlada por talões com tíquetes rosas cujos canhotos devem ser assinados pelos parceiros registrados previamente junto ao Estado. Ditada pela “Tábua das Horas”, um cronograma unificado, a rotina de atividades, trabalho, exercícios físicos e refeições é comum a todos. Em dado momento, uma pintura “antiga”, do século 20, de uma avenida cheia de pedestres heterogêneos, é descrita no livro como “inverossímil” – afinal, no Estado Único todos vestem os mesmos uniformes azuis.
A narrativa é em primeira pessoa e Nós é, na verdade, o caderno de anotações de D-503, engenheiro responsável pela construção de uma espaçonave. As notas do protagonista são um relato documental de sua sociedade, mas também apresentam tom confessional e digressivo. Um verdadeiro burocrata dos números, D-503 muitas vezes não sabe se expressar a não ser pela matemática. “A liberdade e o crime são tão indissoluvelmente conectados entre si como… Bem, como o movimento do aero e sua velocidade: se a velocidade do aero = 0, então ele não se move. Se a liberdade de uma pessoa = 0, então ela não comete crimes”, escreve em uma de suas anotações.
No início, o protagonista vê a moral como um problema matemático, e até mesmo as descrições que oferece são geométricas: “suas sobrancelhas escuras subiam alto até as têmporas, formando um engraçado triângulo agudo que apontava para cima”. À medida que D-503 se envolve com I-330, uma mulher misteriosa e subversiva, até mesmo a linguagem que ele utiliza fica mais subjetiva e hesitante. O contato com um grupo rebelde o faz ser diagnosticado com uma grave doença: a imaginação.https://alias.estadao.com.br/noticias/geral,distopia-que-influenciou-1984-e-admiravel-mundo-novo-e-lancada,700

DÊ SÓ UMA OLHADA NA BIOGRAFIA DO AUTOR QUE INSPIROU GEORGE ORWELL EM 1984.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Yevgeny_Zamyatin





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