domingo, 13 de janeiro de 2019

Características de Ana Cristina Cesar ( DESENHO DE ROSE: ANJINHO PROTETOR DOS MEUS ALUNOS)

PESSOAL, ACHO QUE COMO ESTÁ PERTO DA HORA DA PROVA, NÃO VOU MAIS FAZER MATERIAL. LEIAM ISTO E ACHO QUE CONSEGUIRÃO ESCREVER SOBRE ANA CRISTINA CESAR.

LEMBREM-SE DO PROJETO ESTÉTICO NA OBRA DELA, OU SEJA, DA METALINGUAGEM, DO TEXTO QUE ANALISA O FAZER POÉTICO. 
LEMBREM-SE DAS ASSOCIAÇÕES COM FILMES, CANÇÕES ( DOS BEATLES) OU TRECHOS DE LIVROS - A GERAÇÃO Z NEM CONHECE... A BANCA DA UNICAMP VAI SE LEMBRAR DE NÃO OFERECER UM POEMA COM REPERTÓRIO DESCONHECIDO DA GALERA.
CREIO QUE O QUE VÃO PEDIR - TALVEZ- O SE LIGUE AO FAZER LITERÁRIO, À QUESTÃO DA MULHER; AOS TRECHOS FRAGMENTADOS QUE SERÃO POSSÍVEIS PARA UMA ASSOCIAÇÃO DE SENTIDO; AO DUPLO QUE ELA FAZ, ELA É ELA E ELA É OUTRA. AO NONSENSE.

VÃO PROVÁVEL USAR POEMAS EM QUE ELA CONVERSA COM ELA MESMA, NUM JOGO DE ESPELHOS.
A UNICAMP É BOA E NÃO COLOCARÁ NADA QUE NÃO ENTENDAM. AFINAL É IMPOSSÍVEL ANCORAR UM NAVIO NO AR.
AQUI UM TEXTO INTERESSANTE QUE PODERÁ AJUDAR.
BOA PROVA
BEIJOS DA ROSE

LEIAM ESTE TEXTO
"A poesia de Ana Cristina Cesar caracteriza-se por ser predominantemente confessional, mas o tom de intimidade, não nos deve enganar, pois é apenas um lance de sedução estética. A correspondência, realmente teve bastante influência sobre a sua dicção poética. Ela cria um verdadeiro jogo de linguagem: textos curtos, poemas fragmentados, cartas, páginas de diário. A poesia torna-se, desta forma, uma inquietante reflexão sobre o próprio fazer literário". (p. 22)
"Assim percebemos que o texto-colagem da poeta instaura um sujeito estilhaçado, uma memória construída através da subjetividade fincada no corpo coletivo da linguagem. Seu método de composição baseia-se na apropriação incessante de versos e trechos de outros escritores que ela distorce, desloca, alude, readapta, reescreve, parafraseia e parodia. É uma obra que faz uma reflexão constante sobre a natureza do literário". (p. 27)
"Os poemas de Ana Cristina Cesar, inserida no clima da geração 70, revelam, entre as muitas características que marcaram a produção poética daquela época, as seguintes: atração pelo insólito do cotidiano; ênfase na experiência existencial num momento especialmente difícil da história e da política brasileira; volta à primeira pessoa, à escrita da paixão e do medo como caminho eficaz no sentido de romper o silêncio e a perplexidade que tomaram de assalto a produção cultural no início da década; o sentido de asfixia, experimentado no cotidiano, mas trabalhado com humor; valorização do coloquialismo; culto do instante, eixo fundamental da nova poesia e do binômio arte e vida. / O binômio arte e vida era a consolidação de uma visão de mundo que valorizava o aqui e o agora: a ideia do presente, eliminando a ideia de futuro." (p. 55)
Textos extraídos da excelente obra de Arminda Silva de Serpa: Lições sobre asas e abismos: uma leitura da poesia de Ana Cristina Cesar. Fortaleza: Imprece, 2009.

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