Letícia, o texto ficou bem construído no que se refere a concatenação das ideias. Ficou coeso, coerente ou quase.
Mas saiba, amiguinha, que você tangenciou o tema. Perderia pontos.
Por que fez isso, Letícia?
No livro “O
Ateneu”, o personagem Sérgio entra para um internato e nele, devido às ( estude a crase) relações de poder estabelecidas na
convivência escolar, sofre práticas de bullying. Tal como Sérgio, muitos
brasileiros que frequentam as escolas sofrem com essa prática cruel,
responsável em parte pelo índice de evasão escolar brasileiro e, ainda assim,
normalizada por parte da
sociedade a qual acredita que o bullying é inerente ao comportamento de
crianças e adolescentes. Como sustenta esse pensamento da sociedade? Quem afirma isso?
Entretanto ( não cabe o ENTRETANTO, pois é meio óbvio que ele é nocivo,
não se pensaria o contrário) , o bullying é nocivo à saúde desses jovens,
podendo trazer inúmeras consequências tanto para vítimas quanto para
agressores. Os primeiros sofrem com o medo, a depressão, a queda de rendimento
escolar; nesse contexto, ir para a escola torna-se um
martírio para eles, motivo pelo qual a abandonam. E pode-se supor que tornem-se adultos
problemáticos, com sentimentos de rejeição ou de vingança. quando adultos podem
ainda se tornem-se vingativos,
tal como aconteceu com . O personagem
Sérgio. Não
vejo necessidade de voltar ao personagem. A citação do livro já ficou de bom
tamanho, não acho que valha voltar a ela. Vamos escrever mais conciso.
Já os
agressores, conhecidos como “bullies”, legitimam a violência como forma de se
sentir superiores,
e podem se tornar adultos egocêntricos e incapazes de apresentarem sensibilidade
com a dor dos outros. As humilhações que fazem os colegas vêm sendo
potencializadas com as redes sociais, nas quais o bullying ganha sua extensão:
o cyberbullying. Dessa maneira, além de coibir a prática nas escolas, ambiente
esse que deveria ser de convívio saudável e respeitoso, é imperativo também
eliminar sua manifestação nas redes sociais.
Urge,
portanto, a necessidade de impedir a normalização do bullying. Mas ele está sendo normalizado? Faz alguns anos que as
autoridades vêm se mostrando afáveis com o fim desse escárnio grupal. Nesse sentido, cabe ao Ministério da
Educação, ao invés de usar metodologias tradicionais as quais punem o agressor
e oferecem ajuda as vítimas, tentar uma nova medida –já utilizada na Finlândia-
que conscientizaos observadores da situação. Mudar o comportamento dos jovens
os quais assistem às agressões, é fundamental para que o agressor perca
seu público e fique sem apoio para continuar com a humilhação. Desse modo, o
Brasil poderá em um futuro próximo criar um ambiente escolar harmonioso e
saudável.
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