domingo, 30 de setembro de 2018

Letícia é boa, mas aqui o cansaço a desviou do tema.


Letícia, o texto ficou bem construído no que se refere a concatenação das ideias. Ficou coeso, coerente ou quase.
Mas saiba, amiguinha, que você tangenciou o tema. Perderia pontos. 
Por que fez isso, Letícia? 







No livro “O Ateneu”, o personagem Sérgio entra para um internato e nele, devido às ( estude a crase) relações de poder estabelecidas na convivência escolar, sofre práticas de bullying. Tal como Sérgio, muitos brasileiros que frequentam as escolas sofrem com essa prática cruel, responsável em parte pelo índice de evasão escolar brasileiro e, ainda assim, normalizada por parte da sociedade a qual acredita que o bullying é inerente ao comportamento de crianças e adolescentes. Como sustenta esse pensamento da sociedade? Quem afirma isso?
Entretanto ( não cabe o ENTRETANTO, pois é meio óbvio que ele é nocivo, não se pensaria o contrário) , o bullying é nocivo à saúde desses jovens, podendo trazer inúmeras consequências tanto para vítimas quanto para agressores. Os primeiros sofrem com o medo, a depressão, a queda de rendimento escolar; nesse contexto, ir para a escola torna-se um martírio para eles, motivo pelo qual  a abandonam. E pode-se supor que tornem-se adultos problemáticos, com sentimentos de rejeição ou de vingança.  quando adultos podem ainda se tornem-se  vingativos, tal como  aconteceu com . O personagem Sérgio. Não vejo necessidade de voltar ao personagem. A citação do livro já ficou de bom tamanho, não acho que valha voltar a ela. Vamos escrever mais conciso.
Já os agressores, conhecidos como “bullies”, legitimam a violência como forma de se sentir superiores, e podem se tornar adultos egocêntricos e incapazes de apresentarem sensibilidade com a dor dos outros. As humilhações que fazem os colegas vêm sendo potencializadas com as redes sociais, nas quais o bullying ganha sua extensão: o cyberbullying. Dessa maneira, além de coibir a prática nas escolas, ambiente esse que deveria ser de convívio saudável e respeitoso, é imperativo também eliminar sua manifestação nas redes sociais.
Urge, portanto, a necessidade de impedir a normalização do bullying. Mas ele está sendo normalizado? Faz alguns anos que as autoridades vêm se mostrando afáveis com o fim desse escárnio grupal. Nesse sentido, cabe ao Ministério da Educação, ao invés de usar metodologias tradicionais as quais punem o agressor e oferecem ajuda as vítimas, tentar uma nova medida –já utilizada na Finlândia- que conscientizaos observadores da situação. Mudar o comportamento dos jovens os quais assistem às agressões, é fundamental para que o agressor perca seu público e fique sem apoio para continuar com a humilhação. Desse modo, o Brasil poderá em um futuro próximo criar um ambiente escolar harmonioso e saudável.

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